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segunda-feira, novembro 09, 2009

Amigos distantes pt.2

Anteriormente eu falei sobre a minha incrível habilidade de só encontrar pessoas com o mesmo gosto que eu em cidades distantes da minha. E hoje vou tentar acabar com esse assunto idiota.

Disse que os amigos de perto não tem o mesmo gosto que eu, em partes. É verdade, eles não gostam das mesmas coisas que eu. O problema é um pouco a mentalidade das pessoas dessa cidade do fim do mundo. Elas seguem tendências. Se hoje o movimento emo é destaque, os jovens todos estão de franjinha. Se amanhã for o movimento sertanejo, a maioria dos jovens colocam suas calças racha-bago. Enfim, seguem modas, mesmo se for a moda mais idiota e tosca do mundo, como as duas citadas aí em cima.
Então, como seguem moda, os assuntos predominantes serão coisas relacionadas com essa moda. E é isso que me deixa fora das rodinhas de conversa. Nunca fui de seguir modas, porque a moda muda e é tosca.
Mas esse não é o assunto. Como já disse, o assunto é a minha grande habilidade de só fazer amizade com pessoas que moram longe. E como já disse, a razão para isso é porque as pessoas de minha cidade seguem a moda. E outra coisa, elas não se abrem.
Não tem o "ponto" equilibrado de ser. Quando são extrovertidas, são extrovertidas demais. Quando são fechadas, são demais. Nunca são um meio termo. Algo saudável o suficiente para prender a minha atenção e me dar vontade de conversar e descobrir mais sobre a pessoa. Não quero saber de tudo já na primeira conversa, não quero entender a pessoa só de olhar para o rosto dela.
Gosto do mistério de poder descobrir como a pessoa é, descobrir coisas sobre a pessoa. E não encontrar um livro aberto que todo mundo já leu. Tenho amigos e amigas de longa data que ainda não consegui decifrar tudo sobre eles.
Mas enfim. Tem gente que diz que eu peço demais, e que tenho que ter mais amigos, mesmo as pessoas sendo todas iguais. Outras dizem que eu estou certo, e o que importa é qualidade e não quantidade. Ter meia dúzia de amigos confiáveis e interessantes do que ter milhares de amigos que não me despertam interesse algum em descobrir coisas sobre elas.

Um comentário:

Anônimo disse...

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