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sexta-feira, agosto 20, 2010

Falando de felicidade

Ah, a sexta-feira.
Coincidentemente, venho postar no blog pelo menos uma semana depois do Roquenrow ter reclamado da minha ausência.
Calma, Roq. Estava ausente porque um projeto me tirou toda paciência que eu tinha. E todo tempo também.

Há algum tmepo atrás, percebi que algumas coisas tinham mudado.
Não era exatamente eu ou o meu jeito de ser. Acho que sou desse meu jeito desde que eu me lembro.
Sou um cara que não sai muito, mas que não dispenso uma noite com amigos, bebendo e discutindo assuntos toscos.
E sempre foi assim, até esse "algum tempo atrás".

Alguns amigos estão me isolando, por assim dizer. Não me incluem mais nas coisas que eles fazem. Sempre me deixam "de canto", como se eu fosse a última pessoa para se chamar para sair.
Se isso tivesse acontecido há, pelo menos, um ano atrás, aosto que eu estaria me sentindo muito mal. mas muito mal mesmo. Mesmo eu não tendo culpa nisso.
Mas hoje, incrivelmente, não me sinto mal. E nem me sinto bem também.
Estou indiferente. Não fede nem cheira, como diria vovó.



Na minha adolescência eu passei tanto tempo com esses caras, que não percebi outras coisas que passaram na minha frente e que podiam ter mudado o rumo da minha vida.
Coisa que você só percebe quando olha para trás. Aí você acaba pensando "Putz, que vacilo".
É até estranho pensar nisso.




Não digo que eu estou repudiando a minha adolescência. Longe disso.
Se eu fosse fazer alguma comparação com a minha adolescência e a (possível) adolescência comum de hoje, poderia dizer com certeza, de que a adolescência antigamente seria melhor.
Mas chega de falar tantos "adolesência" em uma mesma frase, e vamos voltar ao assunto central do post.

Como disse, não estou reclamando de minha adolescência.
Ela foi boa. Com muitas brincadeiras e experiências que, hoje em dia, são cruciais para eu fazer as minhas decisões.
A única coisa que eu reclamo, é de mim mesmo.
De não ter aberto os olhos um pouco mais cedo nessa fase.
Hoje eu poderia estar, no mínimo, uns dois anos à frente de onde estou hoje.
Mas como não tomei as decisões corretas naquele tempo, hoje estou onde estou.


Também devo dizer que não estou triste nem insatisfeito.
Pelo contrário!
Estou feliz e satisfeito.
Estou fazendo o que eu gosto, mesmo tendo algumas dores de cabeça de vez em quando, com um horário praticamente perfeito.

Não sei do que eu posso reclamar.
A única coisa que mudou é aquele citado ali em cima: alguns de meus amigos estão me excluindo de tarefas comuns que fazíamos juntos antes.
Não quero saber o porquê disso e nem me importa.
Acho que o mais importante eu já tenho.
Felicidade.


PS: Acho que esse é o primeiro post em que uso imagens.

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